sexta-feira, 11 de setembro de 2009

De pé ó vítimas da fome

De pé famélicos da terra

Da idéia a chama já consome

A crosta bruta que a soterra

Cortai o mal bem pelo fundo

De pé, de pé, não mais senhores

Se nada somos em tal mundo

Sejamos tudo ó produtores.



Refrão:

Bem unidos façamos

Nesta luta final

Uma terra sem amos

A Internacional



Senhores patrões chefes supremos

Nada esperamos de nenhum

Sejamos nós que conquistemos

A terra mãe livre comum

Para não ter protestos vãos

Para sair deste antro estreito

Façamos com nossas mãos

Tudo o que a nós nos diz respeito.



Refrão



O crime do rico a lei o cobre

O Estado esmaga o oprimido

Não há direito para o pobre

Ao rico tudo é permitido.

À opressão não mais sujeitos

Somos iguais todos os seres

Não mais deveres sem direitos

Não mais direitos sem deveres



Refrão



Abomináveis na grandeza

Os reis da mina e da fornalha

Edificaram a riqueza

Sobre o suor de quem trabalha.

Todo o produto de quem sua

A corja rica o recolheu

Querendo que ele o restitua

O povo quer só o que é seu.



Refrão



Nós fomos de fumo embriagados

Paz entre nós guerra aos senhores

Façamos greve de soldados

Somos irmãos trabalhadores.

Se a raça vil cheia de galas

Nos quer à força canibais

Logo verá que nossas balas

São para os nossos generais



Refrão



Pois somos do povo os ativos

Trabalhador forte e fecundo

Pertence a terra aos produtivos

Ó parasita deixa o mundo.

Ó parasita que te nutres

Do nosso sangue a gotejar

Se nos faltarem os abutres

Não deixa o sol de fulgurar

3 comentários:

  1. Parabéns pela excelente escolha do Manifesto e da Internacional

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  2. Parabéns ao camarada que criou este blog, que relembra a nossa tão saudosa Internacional Socialista, já cantei muito esta música, nas passeatas nas avenidas de Belo Horizonte, na ocupação da CSN em Volta redonda, que saudades eu tenho saudades dos meus companheiros e camaradas.

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